quinta-feira, 1 de setembro de 2011

@Notícia_que_embundece_a_sua_cara#6

Quando a 'UNE' conquistou o direito para os estudantes de pagar meia entrada em eventos culturais, lá pelos anos 60, foi uma vitória. Mais o benefício acabou se tornando um fardo para quem paga inteira.

A conta é simples: O produtor sabe quanto vai ganhar e estima que 80% vai entrar pagando meia, cabendo assim aos outros 20% cobrir o prejuízo. "Como maioria paga metade, o preço tem de subir para a conta fechar", diz Adhemar Oliveira, resposável pela rede de cinemas Arteplex. No teatro não é diferente. "Sempre calculamos antes quantos vão entrar pagando meia para depois definir o preço da inteira", conta o diretor da Associação de Espetáculos de Teatro de São Paulo, (APETESP), Paulo Pélico.

As projeções mostram que se a meia entrada não existisse cairia para quase a metade. Com a diferença de que isso valeria para todo mundo.

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